31 maio 2011




"A capacidade de construir pensamentos não os encanta nem pertuba senhoras e senhores? Como invadimos o imenso pátio do córtex cerebral, milhões de vezes mais complexo do que os bairros desta magna cidade, e conseguimos encontrar as peças que constituem o mais pobre de todos os pensamentos?
Isso não nos deixa pasmos? O mais desprezível dos seres humanos, por ter tal capacidade, não é um gênio, mesmo que seja reprovado na escola ou tenha um QI de baixo padrão? Como penetramos nos insondáveis labirintos do córtex cerebral e, em meio a bilhões de opções, resgatamos de seus arquivos os verbos e os conjugamos sem saber onde se encontram e qual será o tempo verbal que previamente usaremos? Essa façanha não os deixa deslumbrados? Nos comportamentos somos distintos, mas os fenômenos que nos tornam a espécie homo sapiens são exatamente os mesmos entre juízes e réus, promotores e criminosos..."
Da próxima vez eu me mando
Que se dane meu jeito inseguro
Nosso amor vale tanto
Por você eu roubava
Os anéis de Saturno...

Cheiro!


O  cheiro é meu alfabeto. Esqueço nomes, não apago cheiros. Esqueço rostos, não abandono cheiros. O cheiro é minha memória.

'É que hoje eu preciso acreditar um pouco mais. Acho uma beleza essa coisa de amanhecer essência. Poderia seguir meu sonho, mas não lembro dele essa manhã. Hoje acordei pra viver, levantar e seguir em frente. Porque a vida sempre pede um pouco mais da gente. Veja bem, a vida, não os outros. Hoje vou viver pra esperança, pra coisas bonitas e sorrisos largos. Mesmo que tudo dê pra trás. Hoje vou andar de mãos dadas com meu anjo da guarda e prometo me esforçar pra ser boa. Hoje vou viver na Terra cheia de Céu. '


e achar o que há de mais lindo no coração..

30 maio 2011


'Preciso silenciar o meu EU Para ouvir JESUS falar. E no ouvir... Adormecer o meu existir, E adentrar nos átrios de DEUS. '

29 maio 2011

Enquanto houver sol


Quando não houver saída, quando não houver mais solução. Ainda há de haver saída nenhuma idéia vale uma vida... Quando não houver esperança, quando não restar nem ilusão.. Ainda há de haver esperança, em cada um de nós algo de uma criança... Enquanto houver sol, enquanto houver sol.. Ainda haverá!
Enquanto houver sol, enquanto houver sol...

Quando não houver caminho, mesmo sem amor, sem direção.. A sós ninguém está sozinho
É caminhando que se faz o caminho... Quando não houver desejo, quando não restar nem mesmo dor, Ainda há de haver desejo em cada um de nós aonde Deus colocou...

Enquanto houver sol, enquanto houver sol ainda haverá!
Enquanto houver sol, enquanto houver sol...

                                           Titãs

28 maio 2011

'Acho que o quintal onde a gente brincou é maior do que a cidade. A gente só descobre isso depois de grande. ' 
'Somos um território mais difícil de invadir, porque levantamos muros, inseguros de nossas forças disfarçamos a fragilidade com altas torres e ares imponentes./ A maturidade me permite olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranqüilidade, querer com mais doçura./ Às vezes é preciso recolher-se'

27 maio 2011



"Os relacionamentos saudáveis ​​devem ser autênticos. Você não pode sofrer em silêncio e esperar que tudo dê certo."
"O amor é mais puro quando está livre das correntes das expectativas. Jesus disse: "Vocês receberam de graça; deem também de graça" (Mt 10:8)."

Amor é quando você gosta da pessoa bem mais do que ela merece.

24 maio 2011

Grandes milagres, costumam nascer de pequenos cuidados.  


Às vezes somos especialistas em reparar somente aquilo que não deu certo em nós. Assumimos a
postura de acusador. E é ainda pior quando agimos assim com os outros: aí, dá
tudo errado!
Jesus é tão revolucionário que não olha a prostituta, mas sim a mulher; não olha o ladrão,
mas o discípulo; não olha o pecador, vê o filho!
No rosto de Jesus encontramos amor! A revolução trazida por Ele foi a do amor, da misericórdia e da compaixão. A revolução da graça imerecida. A revolução de ver
a vida com os olhos do bem, do amar o semelhante, do derrubar a parede de
separação, do reconciliar os Céus com a terra e do viver uma fé que não precisa
se provar nem ser provada para os outros, mas que é vivida na intimidade com
Deus, nas sendas do coração.
Ninguém é forçado a segui-lo. Ele apenas convida: “Vem e segue-me”. Não há alardes, produções, desempenhos, imagens, constrangimentos, controle, segundas intenções.
Tudo nasce de Deus. É fruto do Espírito, e não obra da carne. Pois o que é bom
deve nascer de Deus no íntimo de cada um. É dádiva do alto. Jesus é Deus se
derramando em amor e graça sobre todos os que abrem o coração em verdade,
sinceridade e confiança. É Deus se identificando com nossas dores, fraquezas,
tentações, enfermidades, angústias, limitações. É Deus se fazendo pobre para
nos enriquecer com toda a sua bondade e compaixão. É Deus vindo nos abraçar,
tocar, salvar, pagar a nossa dívida, cancelar tudo o que era contra nós,
reconciliar-nos conosco, dar-nos vida.
Basta olharmos para Jesus e ler as páginas dos Evangelhos para verificar a bondade de Deus se derramando por meio de sua vida. Um amor que tocava quem ninguém mais ousaria tocar, perdoava quem ninguém mais ousaria perdoar, que ia ao encontro daquele
que ninguém ousaria mais encontrar, confrontava o que ninguém mais ousaria
confrontar. A única resposta que se pode dar a essa mensagem é crer, render-se,
agradecer e maravilhar-se com tanta bondade, amor e misericórdia. Nós o amamos
porque Ele nos amou primeiro. Ninguém jamais amou assim.
Não há respostas para tudo, mas tampouco precisamos tê-las. Jesus é o caminho, a
verdade e a vida. Ele é a resposta absoluta. É Ele quem nos guia e cuida de
nós. Por isso, não importa o que você esteja atravessando, o amor de Deus é
maior que nosso problema, aflição ou dificuldade. Ele nunca nos deixará só ou
desamparado. Ele nos ama. O que precisamos fazer é segui-lo, viver para Ele,
depender dele e confiar nele.
                                     Livro: Santos de calça jeans.

Reencontro

Eu vim aqui me buscar. E aqui parecia ser longe, muito longe do lugar onde eu estava, o medo costuma ver as distâncias com lente de aumento. Vim aqui me buscar porque a insatisfação me perguntava incontáveis vezes o que eu iria fazer para transformá-la e chegou um momento em que eu não consegui mais lhe dizer simplesmente que eu não sabia. Vim aqui me buscar porque cansei de fazer de conta que eu não tinha nenhuma responsabilidade com relação ao padrão repetitivo da maioria das circunstâncias difíceis que eu vivenciava. Vim aqui me buscar porque a vida se tornou tediosa demais. Opaca demais. Cansativa demais. Encolhida.
Vim aqui me buscar porque, para onde quer que eu olhasse, eu não me encontrava. Porque sentia uma saudade tão grande que chegava a doer e, embora persistisse em acreditar que ela reclamava de outras ausências, a verdade é que o tempo inteirinho ela falava da minha falta de mim. Vim aqui me buscar porque percebi que estava muito distante e que a prioridade era eu me trazer de volta. Isso, se quisesse experimentar contentamento. Se quisesse criar espaço, depois de tanto aperto. Se quisesse sentir o conforto bom da leveza, depois de tanto peso suportado. Se quisesse crescer no amor.

Vim aqui me buscar, com medo e coragem. Com toda a entrega que me era possível. Com a humildade de quem descobre se conhecer menos do que supunha e com o claro propósito de se conhecer mais. Vim aqui me buscar para varrer entulhos. Passar a limpo alguns rascunhos. Resgatar o viço do olhar. Trocar de bem com a vida. Rir com Deus, outra vez. Vim aqui me buscar para não me contentar com a mesmice. Para dizer minhas flores. Para não me surpreender ao me flagrar feliz. Para ser parecida comigo. Para me sentir em casa, de novo.
Vim aqui me buscar. Aqui, no meu coração.
                          
                                                        Ana Jácomo

Quando menos se merece


No corredor da minha casa há um quadro de metal onde exibo, mais para os meus olhos do que para os alheios, fotos, textos, bilhetes, cartões, pequenas doses de doçura, capazes de me fazer lembrar de pessoas e coisas bem preciosas para mim. Às vezes passo semanas seguidas sem incluir ou excluir peça alguma e sequer pousar os olhos nelas, mas, quando algum fato estreita o meu coração em lugar pouco arejado, eu costumo caminhar até lá para me nutrir com os recados que geralmente me ajudam a respirar um pouco mais macio.

Entre as relíquias, existe um cartão que comprei há muito tempo e que diz uma das frases mais interessantes com as quais já tive contato, identificada como um provérbio sueco. A primeira vez que li essas palavras, arrepiei literalmente, a pele é o lado de fora do sentimento, já arrisquei em outro texto. Parada na papelaria, sorri para aquele pedaço de papel na minha mão, admirada por um texto tão curto revelar uma verdade tão grande.

Procure me amar quando eu menos merecer,
porque é quando eu mais preciso.


Falamos e ouvimos à beça sobre o amor desde pequenininhos, já sabedores ou não do que se trata ou minimamente da vizinhança disso. E, apesar das nossas singularidades, costumamos ter pelo menos um desejo comum: queremos amar e ser amados. Amados, de preferência, com o requinte terno da incondicionalidade. Na celebração das nossas conquistas e na constatação dos insucessos. No apogeu do nosso vigor e no tempo do nosso encolhimento. Na vez da nossa alegria e no alvorecer da nossa dor. Na prática das nossas virtudes e no embaraço das nossas falhas. Mas não é preciso viver muito para percebermos que não é assim que o amor, na prática, costuma acontecer.

Temos facilidade para amar o outro nos seus tempos de harmonia. Quando realiza. Quando progride. Quando sua vida está organizada e seu coração está contente. Quando não há inabilidade alguma na nossa relação. Quando ele não nos desconcerta. Quando não denuncia a nossa própria limitação. A nossa própria confusão. A nossa própria dor. Fácil amar o outro aparentemente pronto. Aparentemente inteiro. Aparentemente estável. Que quando sofre, para não incomodar, por costume ou vaidade, não faz ruído algum.

Fácil amar aqueles que parecem ter criado, ao longo da vida, um tipo de máscara que lhes permite ter a mesma cara quando o time ganha e quando o cachorro morre. Fácil amar quem não demonstra experimentar aqueles sentimentos que parecem politicamente incorretos nos outros e absolutamente justificáveis em nós. Fácil amar quando somos ouvidos mais do que nos permitimos ouvir. Fácil amar aqueles que vivem noites terríveis, mas na manhã seguinte se apresentam sem olheiras, a maquiagem perfeita, a barba atualizada.

É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. Nos cafés, após o cinema, quando se pode filosofar sobre o enredo e as personagens com fluência, um bom cappucino e pão de queijo quentinho. Nos corredores dos shoppings, quando se divide os novos sonhos de consumo, imediato ou futuro. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nos encontros erotizados, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.

Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado. Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando até a própria alma parece haver se retirado.

Difícil é amar quando já não encontramos motivos que justifiquem o nosso amor, acostumados que estamos a achar que o amor precisa estar sempre acompanhado de explicação plausível, estatísticas promissoras, balancetes satisfatórios. Difícil amar quando momentaneamente parece existir somente apesar de. Quando a dor do outro é tão intensa que a gente não sabe o que fazer para ajudar. Quando a sombra se revela e a noite se apresenta muito longa. Quando o frio é tão medonho que nem os prazeres mais legítimos oferecem algum calor. Quando ele parece ter desistido principalmente dele próprio.

Difícil é amar quando o outro nos inquieta. Quando os seus medos denunciam os nossos e põem em risco o propósito que muitas vezes alimentamos de não demonstrar fragilidade, vulnerabilidade, invencibilidade, lógica. Quando a exibição das suas dores expõe, de alguma forma, também as nossas, as conhecidas e as anônimas, as antiquíssimas e as recém-nascidas. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro. E, ao encontrá-lo, talvez lhe dizer a verdade: “eu sei o quanto você está doendo porque eu já doí também” ou “eu sei o quanto você está doendo porque estou doendo também, agora” e/ou “porque vivo, eu estou à mercê de doer de novo.”

Difícil é amar quando o outro repete o filme incontáveis vezes e a gente não aguenta mais a trilha sonora. Quando caminha pela vida como uma estrela doída que ignora o próprio brilho. Quando se tranca na própria tristeza com o aparente conforto de quem passa um feriadão à beira-mar. Quando sua autoestima chega a um nível tão lastimável que, com sutileza ou não, afasta as pessoas que acreditam nele. Quando parece que nós também estamos incluídos nesse grupo.

Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja, sim, o tempo em que o outro mais precisa se sentir amado. Eu não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente. Acredito porque nos momentos mais doídos da minha jornada até aqui eu nunca encontrei nenhum botão mágico, mas tive fé, tive gesto, e, felizmente, tive quem me amasse sem desistir de mim.

A empatia, a memória, a honestidade emocional, são também grandes aliadas do amor.
 
                                                       Ana Jácomo

Miudezas

Tinha um jeito singular de fechar os olhos quando experimentava emoção bonita, coisa de segundos e coisa imensa. Era como se os olhos quisessem segurar a lindeza do instante um bocadinho, o suficiente para levá-lo até o lugar onde o seu sabor nunca mais poderia ser perdido.

Eu via, olhos do coração abertos, e nunca mais perdi de vista o sabor desse detalhe. Porque quem ama vê miudezas com olhar suficiente pra nunca mais se perderem.
                                           Ana Jácomo

18 maio 2011

11 maio 2011


¡ ɐ p ı ʌ - ɐ n s - ɐ u - ɐ p ɐ ɹ ı ʌ - ɐ ɯ n - ǝ p

08 maio 2011


"Se considera ter agido mal, arrependa-se, corrija seus erros na medida do possível e tente se conduzir melhor na próxima vez. E não se entregue, sob nenhum pretexto, à meditação melancólica daquilo que sente falta. Rebolar no lodo não é, com certeza, a melhor maneira de alguém se lavar." Aldous Huxley

'Meu coração vai batendo em disparada no horizonte dessa estrada. Vai seguindo sempre em frente, buscando a luz, um sinal de lua clara. Pra que o escuro da jornada não confunda o olhar da gente. Meu coração, meio flor, meio de aço, vai achando o seu compasso, vai cumprindo aos poucos o seu papel. Encontrando seus motivos para amar, renovando seus motivos pra sonhar, pra não se perder, pra não esquecer que o amor só com amor pode pagar... Que o amor nos faz voar! E nessa procura vou me aventurando, vou criando asas que me levam longe. É pro alto que eu vou, coração me leva a desbravar o mundo, emprestando a luz pra quem está no fundo. Quero iluminar! Coração me leva pelas suas asas, semeando sonhos, desbravando estradas. É no alto que está o meu lugar (Vou buscando um lugar)
E vivendo pra iluminar! E vivendo pra iluminar! Iluminar'
                                                         Pe. Fábio de Melo

Saudade!

'Antigamente, em maio, eu virava anjo.
A mãe me punha o vestido, as asas,
me encalcava a coroa na cabeça e encomendava:
"Canta alto, espevita as palavras bem."
Eu levantava vôo rua acima'
|adélia prado|

05 maio 2011

'Bonito isso. Enxergar sonhos que antes eu não saberia ver sozinho. Enxergar só porque o outro me emprestou os olhos , socorreu-me em minha cegueira. Eu possuia e não sabia. O outro me apontou, me deu a chave, me entregou a senha. '
Pe. Fábio de Melo

O Palhaço-Grecco

"Preste atenção nesta estória que vou lhe contar, essa estória que eu conto é pra fazer pensar... No altar da igreja, um certo dia, chegou o Sacristão com a vassoura, a pá e o pano, pra limpar o chão e lá chegando encontrou o Palhaço a brincar, equilibrando uma bola com o seu calcanhar... E entre risos o Palhaço escorregou no chão, e terminando a cambalhota viu o Sacristão.
Mas que vergonha, o que é isso! - disse o Sacristão
Onde se viu fazer bagunça aqui! - lhe disse então

Mas o Palhaço sorriu, e disse a cantar: Eu sou Palhaço e brincando é que eu sei rezar, como você, o que tenho pra oferecer. Igual a você, o melhor para oferecer pra Deus!
Essa palavra, então, por fim calou o Sacristão, ele lembrou que o melhor se dá de coração...
E o Palhaço alegremente assim se despediu, com uma pirueta louca e um pulo ele partiu...

Mas o que nem Sacristão e nem Palhaço viu, é que a imagem do menino Jesus sorriu."

Esposa das Esposas!

"Não, não há, Maria, alma esposa que não se una a ti, Esposa das esposas. Não, não há um olhar que
contemple e ame o Filho fora do teu olhar. Não, não há coração que se una ao dEle sem ser um com o teu coração. Erga os olhos para nós qual chagas de dor e amor são janelas pelas quais passa a luz da verdade, do amor com que Deus ama o mundo, do amor com que Deus ama, ama... Maria, Maria, Maria, Maria.
O amor com que Deus ama o mundo chega a nós por teu olhar
O amor com que Deus amao mundo chega a nós por teu olhar
Maria, Maria, Maria, Maria."

                                        

04 maio 2011



Do teu majestoso silêncio estás, a me olhar, nada mais preciso, nem anseio...
Em ti Senhor a minha liberdade, minhas asas são teus braços abertos na Cruz.
Quando entras em mim, todo meu ser, se ilumina, e o meu nada se faz tudo, pelo fogo do teu amor.
Preciso destes momentos sublimes, entre Tu, Senhor e eu grão de pó, leva-me com teu olhar, aonde tu moras Amado e sacia a angustia e a saudade de minh´alma pra sempre.

02 maio 2011

'A gente se arrisca porque gosta de chorar de vez em quando.
E se arrisca mais forte ainda porque gosta de sorrir também,
digo eu,que não gosto (nem um pouco) do verbo prender.
Prender o riso.Prender o choro.
Prender o grito.Prender o verbo.
Faz a gente deixar de ser, a gente.Prefiro dar. Entregar. Partilhar. Entrelaçar.'
'Jogo a minha rede no mar da vida e às vezes, quando a recolho, descubro que ela retorna vazia. Não há como não me entristecer e não há como desistir. Deixo a lágrima correr, vinda das ondas que me renovam, por dentro, em silêncio: dor que não verte, envenena. O coração marejado, arrumo, como posso, os meus sentimentos. Passo a limpo os meus sonhos. Ajeito, da melhor forma que sei, a força que me move. Guardo a minha rede e deixo o dia dormir. Com toda a tristeza pelas redes que voltam vazias, sou corajosa o bastante para não me acostumar com essa ideia. Se gente não fosse feita pra ser feliz, Deus não teria caprichado tanto nos detalhes. Perseverança não é somente acreditar na própria rede. Perseverança é não deixar de crer na capacidade de renovação das águas.
Hoje, o dia pode não ter sido bom, mas amanhã será outro mar. E eu estarei lá na beira da praia de novo. '
                                               Ana Jácomo
                          

Beatificado!

"Quanto já me emocionei ao ouvir a tua voz! Quanto já chorei ao ler o que escreveu a nós, pregou com tua vida e fez a igreja assim crescer. O mundo deu perseguições e Deus te deu consolações! O teu amor embriagou o mundo que fez a tantos jovens mergulharem mais fundo! És o Peregrino do Amor, buscou os jovens com tanto ardor ninguem jamais andou por tantas terras nem levou a paz a tantas guerras. Tentaram até calar a tua voz em troca revelou o Céu a nós, um Mendigo do meu Senhor. Por isso eu te sigo peregrino do Amor! Olhando tua agonia só posso imaginar que a própria Virgem Maria veio te buscar, e com os anjos te levou ao mais lindo lugar e todos os Santos lá estavam a te esperar. Foi por ter buscado a tantos jovens em tua páscoa a juventude veio a ti. Tão grande era a força do teu bem, que até os maus vieram e te buscaram também. És o Peregrino do Amor, buscou os jovens com tanto ardor... De tuas fraquezas não nos fez segredo e deu a ordem pra não termos medo, a fé não está no corpo que se inclina mas está na alma do que crê. Eu creio que és o nosso intercessor, por isso eu te sigo Peregrino do Amor!" - Anjos de Resgate -